segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Sem comercializar marca própria, cervejaria da Backer só vende Heineken

Enquanto a fábrica da Backer está impedida de produzir os vários rótulos da marca mineira, a cervejaria, que fica no mesmo endereço, está aberta. No entanto, sem poder vender as dezenas de cervejas de seu portfólio, a única marca comercializada por lá é da Heineken.

Em visita ao Templo Cervejeiro, nome do bar-restaurante localizado no bairro Olhos d’Água, na sexta (17) passada, chamou a atenção a pouca presença de público para um fim de tarde no início do fim de semana.

No cardápio, pratos que usam a cerveja como ingrediente também estavam sendo feitos em versão “sem álcool”, caso do Mexidão Cervejeiro Backer ou do Bangers and Mash, que usam linguiça marinada na cerveja.

A Backer está impedida de fabricar cervejas desde que vários lotes da marca foram contaminados com a substância dietilenoglicol. O que ainda ninguém sabe é como o produto, um anticolegante usado no processo cervejeiro, entrou em contato com o líquido.

Na cervejaria, as únicas bebidas alcoólicas comercializadas que eram produzidas pela Backer eram drinques feitos com o gim Lebbos (nome que homenageia a família fundadora) ou com o uísque Três Lobos.

Muitos dos rótulos da Backer fizeram sucesso em São Paulo, entre elas, a série Três Lobos, com cervejas como a Exterminador, de trigo com capim-limão, ou a Pele Vermelha, uma american IPA com raspas de laranja (que teve um lote contaminado com o dietilenoglicol). Também foi bem-sucedida na capital paulista a série Mafiosas, que inclui a red ale Corleone, outro rótulo contaminado. A Belorizontina não era vendida em São Paulo.



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