Sabor do sucesso: Santuária, novo restaurante prioriza cozinha afetiva brasileira

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Santuária, novo restaurante prioriza cozinha afetiva brasileira

Inaugurado no final de novembro, o restaurante Santuária, operando atualmente em soft opening, tem cara e cardápio de casa de vó. Repleto de plantas, com móveis antigos e simples, santos de todos os credos e objetos antigos de cozinha pendurados pelas paredes, o empreendimento quer resgatar a comida afetiva que embala a memória de muitos brasileiros.

No cardápio, pratos simples como bolo de tapioca (R$ 12), bolo solado de chocolate (R$ 13), nhoque com molho de tomate (R$ 30) e porção de coxinha de jaca (R$ 16). A casa ainda dispõe de preparos que variam com “o que tem na geladeira”: é o caso do caldo do dia (R$ 12), chá gelado do dia (R$ 5,50), bolo de tabuleiro do dia (R$ 10) e o prato do dia (R$ 32), que geralmente conta com opção sem carne.

Santuária, novo restaurante prioriza cozinha afetiva brasileira

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No cardápio, não poderia faltar uma porção de pão de queijo (R$ 15) Divulgação

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O nome do estabelecimento vem de um negócio anterior de Bela Marconi, de granolas caseiras: o prato (R$ 15) está no cardápio Divulgação

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Chamada de Saudosa (R$ 28), a porção consiste em mandioca, abóbora e batatas assadas com alecrim, acompanhadas de farofa da casa e molho de tomate e goiabada Divulgação

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O nhoque (R$ 30) leva molho de tomate caseiro Divulgação

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O vegano bolo solado de chocolate (R$ 13) surpreende até quem não segue a dieta Divulgação

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O pudim de café (R$ 16) leva leite orgânico e espresso da casa Divulgação

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Na decoração, filtros de barro, moringas e outros objetos clássicos dos interiores do Brasil Divulgação

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O restaurante foi inaugurado em novembro de 2019 Divulgação

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Às terças e sextas, a equipe recebe uma feira de orgânicos do lado de fora da casa Divulgação

Esse cardápio variável não é por acaso: a proposta da casa é trabalhar com insumos da época, respeitando os ciclos de cada produto. A casa funciona sob quatro pilares: gastronomia brasileira, insumos orgânicos – sempre que possível –, redução de desperdício e respeito à sazonalidade do campo.

Questionadas sobre qual das quatro prerrogativas da casa é a mais importante, as sócias Bela Marconi e Camila Torres respondem em uníssono: cozinha brasileira. “Aqui não tem cheesecake, não tem cookie. Não é casa de veganos nem de carnívoros. É o que a cozinha nacional tem a oferecer, e, embora não tenhamos um foco necessário no Cerrado, é um ponto importante no cardápio”, comenta Bela.

Nossa principal inspiração não são nossas avós, embora o cardápio tenha algumas receitas delas. A gente se inspirou nos produtores orgânicos que fornecem para a gente. Muito da nossa experiência aqui vem da convivência com eles. Precisamos nos reaproximar do campo, entender os processos produtivos
Bela Marconi, sócia no Santuária

“Quando decidimos abrir um negócio, não queríamos um café focado em grãos especiais. Queremos ares de casa, café com bolinho”, define Camila. Ainda assim, a dupla primou por oferecer cafés especiais à clientela, das torrefações Aha! e Marama, tanto no espresso (R$ 7), quanto na garrafa térmica (de R$ 4 a R$ 14, a depender da porção), passado no coador de pano.

A casa ainda conta com algumas bebidas alcoólicas e drinques clássicos: a ideia é que, à noite, funcione como um ponto para fazer o “esquenta”. Além de cervejas tradicionais como Heineken (R$ 8) e Eisenbahn (R$ 9), o Santuária oferece caipirinha (R$ 17), gim tônica (R$ 23) e vinho em taça (R$ 15).