Entregadores de apps fazem greve por melhores condições

da redação da Menu

Acontece nesta quarta-feira a primeira greve no Brasil dos entregadores de aplicativos de delivery de comida, como iFood, Rappi e Uber Eats. A ideia da paralisação surgiu espontaneamente em grupos de WhatsApp e os entregadores pedem para que as pessoas não usem os apps no dia de hoje.

Chamada de “breque dos apps”, a manifestação pede melhor remuneração e condições para a categoria, que tem sido essencial durante a quarentena adotada para conter o avanço da pandemia de coronavírus.

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Em São Paulo, os entregadores devem se reunir em bolsões, onde eles se encontram para aguardar os pedidos, e também está previsto um percurso saindo da Ponte Estaiada em direção ao Masp, na avenida Paulista. Segundo os próprios aplicativos, há cerca de 50 mil entregadores apenas na cidade de São Paulo e o número pode chegar a centenas de milhares por todo o Brasil.

Estas são algumas das exigências que os entregadores estão fazendo:

– Aumento do valor da entrega, que hoje varia de R$ 4,50 a R$ 7,50 por aplicativo e também depende da distância percorrida.
– Reajuste anual dos valores.
– Tabela de preços: citado por alguns entregadores, seria uma tabela não ditada pelo governo ou reguladores, mas construída entre entregadores e aplicativos.
– Equipamentos de segurança para trabalhar durante a pandemia.
– Ajuda em caso de acidentes.

Em nota, iFood e Rappi afirmaram que apoiam a liberdade de expressão e não desativarão os entregadores que participarem do “breque dos apps” nesta quarta-feira. A Uber Eats não se manifestou até o momento.

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