segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Procura por comidas práticas e saudáveis aumenta durante a quarentena

Para o bem ou para o mal, o isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19 tem alterado a rotina de todas as pessoas. Inclusive, os hábitos alimentares foram diretamente atingidos com essa mudança de perspectiva. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, realizado no fim de maio, quatro em cada dez brasileiros alteraram os hábitos de alimentação nesse período.

Se de um lado, a mudança foi positiva, possibilitando uma alimentação mais natural com frutas, verduras, legumes. Do outro, contudo, a pressa das rotinas pessoal e profissional conciliadas gerou uma piora na alimentação. Com a dificuldade de gerenciar o tempo para encontrar alimentos frescos e naturais, comidas prontas, industrializadas e nada saudáveis se tornaram a opção mais frequente.

Atualmente o Brasil é o 4º colocado em consumo de alimentos saudáveis no ranking global e movimenta US$ 35 bilhões por ano, de acordo com uma pesquisa realizada pela agência internacional Euromonitor. Segundo a agência internacional de pesquisa de mercado, nos últimos cinco anos, o crescimento do setor de alimentos e bebidas saudáveis foi, em média, de 12,3% ao ano e em 2019, a previsão é que o segmento cresça ainda mais e atinja 50%, movimentando R$ 110 milhões.

O estudo mostrou ainda que os brasileiros têm buscado cada vez mais produtos , ou seja, sem algum tipo de ingrediente que pode ser glúten, aditivos químicos, açúcares, agrotóxicos e proteínas de origem animal, entre outros. Essa é uma tendência mundial, e segundo a empresa de pesquisas de mercado, Mintel, 79% dos consumidores buscam alimentos mais naturais e saudáveis.

À frente da Flormel, indústria referência no setor de alimentação saudável no Brasil, Alexandra Casoni conta que essa mudança foi sentida nas vendas dos produtos. “Trabalhamos com doces, sobremesas e snacks sem açúcar, boa parte sem glúten e até alguns sem nenhum ingrediente de origem animal, e sentimos na pele o crescimento da procura nesse tipo de alimento”, contou em entrevista ao Metrópoles.

Segundo ela, essa é uma tendência que veio para ficar. “As pessoas começaram a perceber que cuidar da saúde neste momento é primordial. Nossas vendas estão crescendo cada vez mais e, mesmo com a flexibilização da quarentena, segue aumentando. Acho que o comportamento do consumidor mudou e irá continuar com esse foco”, destaca a CEO da empresa.

Ativa há mais de 30 anos no mercado, a marca conta com um portfólio de 93 produtos e faturou R$ 70 milhões em 2019. Já na pandemia, a empresa abriu novos canais e apostou no e-commerce para potencializar as vendas. “O e-commerce sempre foi um canal de venda, mas não uma unidade de negócio. Agora, tem time e planos estratégicos e é o canal que mais cresce”, diz Alexandra.

Ela frisou também que muitas pessoas procuram nos produtos da Flormel uma forma de comer doces, mas de forma mais saudável. “Muita gente usa o nosso creme de avelã, por exemplo, para fazer receitas ou passar na torradinha pela manhã. As bolinhas de brigadeiro também são muito adquiridas por quem quer matar a vontade de um docinho.”

As vendas online cresceram 40% ao mês desde maio; a participação do canal no faturamento saiu do 1% e deve chegar aos 7%. O lançamento de novas linhas de produtos, segundo ela, colaborou para a melhora dos resultados em julho e agosto. Além disso, na contramão da crise, a companhia lançou 11 novos produtos durante a quarentena.

Confira alguns dos produtos queridinhos dos clientes durante a quarentena:

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Flormel

Compras pelo e-commerce oficial da marca e em supermercados e lojas especializadas em produtos saudáveis (consulte endereços no site). 

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