sexta-feira, 7 de agosto de 2020

No Dia da Cerveja mais deprê da vida, só quero 2021

(iStock)

Hoje, 7 de agosto, Dia da Cerveja, queria mais é fazer algo bem gostosinho como o texto do ano passado, contando como parei aqui, e até cogitei em tascar aqui um montão de gente falando de como vêem esta data em 2020 e como esperam comemorá-la em 2021. Não deu. Não dá.

Viramos o ano em luto com o caso Backer e seguimos tristes, apreensivos e detonados pelo furacão que tem sido essa pandemia. Famílias, negócios, hábitos… a vida parece não ter tido muita sorte em 2020.

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Aqui em casa, ainda que eu tenha provado ousadias de Japas, delícias de OCA e que tenha Lagunitas e Paulaner de segurança na geladeira, tenho partido mais para vinho (preferência da minha “grupo de risco” do coração), café (males do home office) e descobri o poder de um chazinho nos dias mais complicados.

No jornalismo biriteiro, esse blog sentiu o baque do atolamento, mas esta blogueira se deleita com colegas: dos textos do Pedro Marques para o Tim-tim do meu Nossa tão, mas tão amado, aos posts “QUERIA TER ESCRITO ISSO” da Bia Amorim (beijo, Bia).

De qualquer forma, espero muito de 2021 – naquele tempo pós-vacina em que vou falar mais que a boca, ao contrário da minha mudez costumaz.

E muitas das expectativas são cervejeiras:

Saúde em primeiro lugar

No começo da pandemia, um sujeito me abordou por aqui e pelas redes para falar que eu incentivo o alcoolismo. Nunca foi a intenção e também não vejo como falar sobre álcool é incentivar o consumo não-consciente dele.

Pois bem: a verdade é que precisamos SIM falar muito sobre saúde no mundo cervejeiro – temos produções sem álcool, sem glúten, tem campanha contra beber e dirigir, mas e em casa? E no tédio da pandemia? Leitor, você está passando dos seus limites?

Uma pessoa que tem abordado o tema e vale seguir é a Néli Pereira, bruxona dos drinques.

Bares para papear

Nos últimos anos a gente viu um montão de bons projetos enormes ou pequenos descolados em cerveja. Pois bem, ano que vem menos música ao vivo, performances, palestras cervejeiras.

Vamos só beber e conversar?

Todo mundo nessa conversa

Peguei o bonde andando com o mais recente episódio de racismo no mundo cervejeiro, então compartilho quem pode contar melhor sobre o caso.

Mas fica mais uma demonstração de que cerveja pode salvar o mundo e representar pontos importantes para unir todo mundo. Cerveja artesanal não é coisa de branco, de homem, de hétero, de rico. Se ainda parece ser, estamos errando feio, errando rude.

A gente está no mundo

Aqui nesse blog a gente falou que não vai pra bar ainda, contou detalhes de iniciativas – de gigantes da cerveja a bares guerreiros – para fazer esse momento passar com um tico a menos de dureza.

Se por um lado, os produtores pequenos estão batalhando para sobreviver, até mesmo quem nem imaginava sentir tamanho baque tem algo a dizer, aprender e ensinar.

Como disse Mauro Homem, Diretor de Comunicação Corporativa do Grupo HEINEKEN, “esta fase é mais de reflexão do que de celebração”.

“Demo passos na aceleração e reinvenção dos nossos processos, nos adaptamos a um modo de trabalhar respeitando as diferenças dos nossos colaboradores, estreitamos relações, mesmo à distância, fizemos novas parcerias em projetos de grande relevância à sociedade”.

O desejo agora é que cervejarias (pequenas, grandes ou enormes) continuem a participar desse espírito de comunidade que a pandemia inspirou. Então é pós-covid, e o que você fez?

Bora virar a chavinha?

Perguntados sobre o que esperar de 2021, nenhum cervejeiro parece ter muitos planos além de sobreviver. Desanimamos.

Vamos pensar com o que sonhar no pós-vacina? Mandem pro Siga o Copo que quero mais é animar (e me animar).

ANO QUE VEM: NO BAR (E COM TÍTULO MAIS BONITO)

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